Oferta de Gratidão
“Servir ao próximo é o caminho que nos conduz à felicidade” – assim Meishu-Sama falou para os fiéis. Alicerçados nesta Verdade, vivemos o dia-a-dia sob grande proteção, sempre apoiando nos Ensinamentos os nossos pensamentos, palavras e ações.
Deus, com o objetivo de dar felicidade aos homens, planejou a elevação de uma pessoa através dos seres que a rodeiam, quer da sociedade, quer da Natureza.
Ao chegarmos a este ponto de compreensão, juntamente com o nosso reconhecimento e gratidão a Deus, aflorarão, também, em nosso íntimo, o sentimento de gratidão à Natureza, à comunidade e aos homens.
Haverá infelicidade maior que a incapacidade de agradecer? Uma pessoa que se isola, que não sabe fazer amigos, fatalmente viverá marginalizada da coletividade e infeliz!
Quanto mais forte o desejo de agradecer, mais ativamente serve-se ao próximo, criando harmonia e disposição de auxílio e aprimoramento mútuo. Assim se consegue edificar vidas alegres, cristalinas e felizes.
Manifestamos o nosso reconhecimento em forma de “Oferta de Gratidão”. Como já foi dito, a “Oferta de Gratidão”, assim como todo e qualquer forma de oferta, de maneira alguma deve ser efetuada por obrigação ou como cumprimento do dever, mas, tão somente, para expressar o sincero sentimento de gratidão.
Algumas pessoas acham que, sendo Deus Onisciente, mais do que o ato formal, Ele apreciará o verdadeiro sentimento. Com base nesse raciocínio, não haveria razão para exteriorizar o sentimento de gratidão, seja em forma de dinheiro ou de dedicação. Portanto, este tipo de argumentação não passa de pretexto para nos eximirmos do cumprimento da verdade. O comportamento natural de uma pessoa sincera é agradecer do mais íntimo do seu ser e de alguma forma demonstrar essa gratidão. A gratidão que não brotar assim, deixa de ser genuína.
A “Oferta de Gratidão” é a forma mais simples e concreta de exteriorizar nossa sinceridade, nosso reconhecimento, nosso desejo de retribuição a Deus. Ela deve ser oferecida com o sentimento de gratidão e, também, através de um viver repleto desse sentimento. Ao mesmo tempo, essa prática deve ser efetuada de modo que, pela sua continuidade, aumente cada vez mais o nosso espírito de gratidão.
Cultivando esse sentimento, obteremos uma vida de fé cheia de alegrias, com a nossa sincera oferta sendo utilizada nas diversas atividades de salvação do mundo e da humanidade.