O destino humano
Desde a antiguidade, o homem vem atribuindo ao destino todos os seus males. E, por achá-lo imutável, conforma-se diante da fatalidade.
Eu, porém, quero ensinar-lhes que cada pessoa é livre para mudar a sua sorte. Na verdade, somos nós mesmos que traçamos o nosso destino, de acordo com a nossa evolução espiritual. Conforme o nível de aprimoramento pessoal, conseguimos eliminar o pessimismo, dando lugar ao otimismo.
Muito natural também – exceção feita aos doentes mentais – que todos desejem a felicidade e empreendam incontáveis esforços para alcançá-la. No entanto, poucos conseguem realmente atingi-la. Se considerarmos a humanidade inteira, acredito que nem um por cento vive em harmonia e paz. De fato, a maioria permanece desencorajada, perdida e acaba partindo para o mundo espiritual, sem ter encontrado o verdadeiro caminho da felicidade.
Diante de tão lamentável perspectiva, qual deve ser a atitude dos seres humanos? Em primeiro lugar promover o bem, pois “quem semeia virtudes, colhe virtudes”; “quem propaga o mal, recebe o mal”. As pessoas devem, portanto, parar de correr atrás de seus próprios desejos e apetites. Ao contrário, precisam praticar sempre boas ações procurando não prejudicar os outros nem fazê-los sofrer.
Torna-se, então, urgente que cada um busque a felicidade de todos e deixe para sempre, e bem longe de si, o egoísmo.
Se deveras feliz significa, portanto, pensar altruisticamente no bem do próximo. Só é possível, contudo, alcançar esse estado de bem-aventurança plena quando se consegue viver de acordo com os princípios da verdadeira fé.
Meishu Sama
Evangelho do Céu